Monday, October 31, 2005

Lilian Jacomini, morreu aos seus 20 anos


A querida Lilian Jacomini, morreu aos seus 20 anos ,(Não de Sindrôme de pânico) ,-Que tanto a maltratava.
Segue um poema da Lilian que fala sobre
Sindrôme de pânico:

Um dia simplesmente chegou em e-mail dizendo: Lilian não está mais entre nós.







Prisioneira de si mesma

Estão tapando minha boca

Amarrando meus braços

Prendendo-me em casa...

Mas quem?

Não vejo ninguém

Não há ninguém, apenas eu.

Mas como posso me expressar se estou amarrada,sem ar com as mãos suando frio, tonta, tremendo?

Não posso se quer gritar

É isso que chamam síndrome do pânico.

Lilian Jacomini

Mente de carne, funcionalidade aos pedaços

Capítulo II

Mente de carne, funcionalidade aos pedaços

Algo específico e importante mudou dentro de cada uma dessas pessoas. Um homem com perfeita saúde sofre um acidente e passa a enxergar o mundo em preto e branco. Mesmo em seus sonhos, tudo carece de cor e a memória já não lhe traz nem por um segundo o azul do céu e o verde da alface.

Uma mulher sofre um derrame cerebral e torna-se incapaz de perceber o movimento dos objetos. Não nota a aproximação dos veículos quando decide atravessar uma avenida a caminho do trabalho. Um jovem é atropelado, bate a cabeça e perde a visão, mas não aponta o problema nem se mostra incomodado com a nova condição. Um trabalhador sério e competente torna-se um piadista compulsivo e perde a noção de ética depois que uma barra de ferro lhe perfura a região frontal do cérebro.

Esses exemplos, presentes na literatura médica, ilustram a especificidade e o refinamento das tarefas executadas pelo cérebro. Revelam ainda como são particularmente complexos os processos ligados à percepção dos fatos e à interpretação do que se passa no mundo real.

A fascinação exercida pelos pacientes com lesões cerebrais explica-se justamente pela chance que oferecem de desvendar mistérios da mente. Seus casos mostram ainda como é vulnerável o sistema que nos faz perceber a realidade. Uma lesão cerebral do tamanho de um grão de milho pode acabar com a carreira de um pintor ou transformar um outrora influente diplomata em autêntico pateta.

A ciência se debruça sobre o muro das inquietações. Os especialistas não conseguem, por exemplo, explicar exatamente onde está a diferença entre um gênio da física e seu irmão que chegou aos 40 anos de idade e ainda é incapaz de efetuar contas de dividir. À parte os fatores ambientais e culturais, onde residem os elementos diferenciais na constituição das habilidades e da inteligência? Como se forma a mente humana? Confunde-se com a alma ou se trata do resultado de eventos elétricos e químicos no cérebro? Poderá um dia a mente humana ser compreendida por ela própria?

As dúvidas são antigas. O homem da Antiguidade já fazia conjecturas sobre a origem de sua consciência. Entre os pré-socráticos, Empédocles afirma: "para os homens, o sangue que lhes flui à volta do coração é o pensamento". Para Platão, a mente estava na cabeça, uma esfera, a forma geométrica perfeita.

Aristóteles também acreditava que a mente vivesse no coração, centro de vitalidade e calor do corpo. Na Idade Média, já se imaginava que o cérebro fosse o abrigo da mente. No século 17, Descartes afirmou que a mente devia, de fato, residir no cérebro, mas como algo separado, imaterial.

Nos dias atuais, a tecnologia começa a solucionar alguns desses mistérios que atormentam os filósofos e cientistas há milhares de anos. As imagens obtidas por modernos equipamentos de emissão de positrons permitem conhecer as áreas do cérebro acionadas, por exemplo, quando se comemora uma vitória do time de basquete ou quando se grita de pavor com a imagem hitchcockiana da pessoa esfaqueada debaixo do chuveiro. Pode-se literalmente ver a formação do pensamento em manchas coloridas que se distribuem por áreas distintas do cérebro.
Os pacientes com lesões cerebrais são provas vivas da materialidade da consciência. Os vários distúrbios citados nos relatos médicos, mostram como as lesões podem resultar na criação de mundos alternativos, organizados mediante novas regras de percepção e interpretação dos fatos.

O estudo dessas áreas de processamento tem resultado em um mapeamento cada vez mais perfeito das funções cerebrais e hoje oferece o caminho para a cura de doenças e para a elucidação dos mistérios que dormem atrás dos olhos humanos.


Fabiano Oliveira

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Friday, October 28, 2005

Transtorno Bipolar

http://medicinahumana.sites.uol.com.br/mental/bipolar.htm

"Fatos sobre o transtorno bipolar:

* O tratamento disponível atualmente permite às
pessoas com transtorno bipolar (mesmo muito severo
tipo I) livrar-se dos sinais e sintomas e levar vida
perfeitamente normal;
* Sete em cada dez pessoas com transtorno bipolar
recebem, inicialmente, diagnóstico errado;
* O diagnóstico errado mais comum para pessoas com
transtorno bipolar é depressão monopolar;
* Em média, as pessoas com diagnóstico errado
recebem mais de três diagnósticos errados e consultam
quatro médicos diferentes;
* Mais de 1/3 das pessoas com diagnóstico errado
procuram ajuda durante mais de dez anos antes de
receber o diagnóstico correto de transtorno bipolar."

Friday, October 21, 2005

Teste QI

http://www.vestibular1.com.br/testes/testeqif.htm

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TESTES DE QI

TESTES DE QI

Origens do QI: Binet e Simon

No início do Século XX, o francês Albert Binet e seu colega Pierre Simon criaram um instrumento bastante engenhoso para a identificação de crianças com um retardamento intelectual que, no futuro, viesse a prejudicar as chances das mesmas no ensino formal. A idéia deles foi a de caracterizar o processo de desenvolvimento da inteligência em função dos problemas lógicos que a maioria das crianças seria ou não capaz de resolver numa determinada idade, estabelecendo uma seqüência de tarefas com dificuldade variando desde as muito fáceis, que mesmo crianças muito jovens poderiam realizar, até as muito difíceis, que apenas adultos poderiam completar.

Com base em sua seqüência de tarefas, eles produziram o conceito da Idade Mental de um indivíduo (criança) como sendo a idade em que a maioria das crianças poderia resolver a tarefa mais complexa que o indivíduo sendo avaliado era capaz de resolver. Assim, se um menino ou menina pudesse chegar a resolver somente até as tarefas que se esperaria que um sujeito de 10 anos de idade pudesse resolver, a Idade Mental desse menino ou menina seria de 10 anos, independente da idade real da criança (chamada de Idade Cronológica) situar-se acima ou baixo desse valor.

De posse da seqüência de tarefas e do conceito de Idade Mental, foi criado o conceito de Quociente de Inteligência, definido como sendo a razão entre a Idade Mental e a Idade Cronológica, multiplicando-se o resultado por 100 para evitar o uso do ponto decimal. Assim, uma criança com Idade Mental de 12 anos e Idade Cronológica de 10 anos teria um Quociente de Inteligência de 120, enquanto que uma criança com a mesma Idade Mental mas Idade Cronológica de 12 anos teria um Quociente de Inteligência de 100 e outra com Idade Cronológica de 16 anos teria um Quociente de Inteligência de apenas 75.

O Quociente de Inteligência surge como um prático indicador quantitativo da precocidade ou retardamento de uma criança em relação à sua idade. Aquelas com Quociente ao redor de 100 estariam dentro do desenvolvimento normal, aquelas acima de 100 seriam precoces e as abaixo de 100 seriam retardadas, com o valor específico fornecendo uma medida da maior ou menor defasagem entre idade e intelecto.

Desenvolvimentos Posteriores

Algum tempo depois de sua criação, o Quociente de Inteligência de Binet e Simon foi levado aos EUA, onde foi transformado, através do emprego de construtos matemáticos e estatísticos mais sofisticados, para situar mais claramente os indivíduos em termos da sua maior ou menor diferença em relação à média das pessoas do seu mesmo grupo etário. Essencialmente, definiu-se que, como na escala francesa original, a média de acertos da população seria considerada como equivalendo a 100, porém, que os acertos um desvio padrão acima ou abaixo disso seriam considerados como tendo um valor respectivamente 16 pontos acima ou baixo de 100, ou seja, 116 ou 84 conforme o caso. O objetivo do uso desses valores específicos foi o de estabelecer um certo grau de equivalência numérica entre a escala nova e a antiga. Para se estabelecer uma diferença entre a escala de Binet e as escalas subseqüentes, foi definido que a primeira seria denominada de "Quociente de Inteligência", enquanto que as seguintes seriam designadas pela abreviação "QI".

A primeira escala de QI foi a revisão da Universidade de Stanford da escala original de Binet, revisão esta denominada de escala Stanford-Binet. Posteriormente, surgiram vários outros testes do mesmo gênero, cada um com suas variações específicas, inclusive com variações nos valores da média e do desvio padrão, mas todos dentro do mesmo paradigma básico de comparação estatística entre o indivíduo e a população da mesma idade. Houve também a ampliação do espectro de aplicação do teste para incluir também a avaliação de indivíduos adultos.

Durante várias décadas, o QI foi considerado como sendo a perfeita medida da inteligência humana, abrangendo a totalidade do potencial intelectual de um indivíduo. De fato, inúmeros estudos apontaram para uma clara relação entre o nível de QI e o sucesso acadêmico e profissional. Como conseqüência, disseminou-se rapidamente o seu emprego nas escolas, universidades, instituições governamentais e empresas privadas, particularmente nos EUA, sendo o teste usado tanto para acompanhamento quanto para seleção.

A partir do final dos anos 70, diversos pesquisadores começaram a apontar várias falhas ou lacunas dos testes de QI em termos da sua capacidade de abranger a totalidade das faculdades intelectuais de um ser humano nos diversos contextos e situações, bem como as limitações do seu potencial em termos de prever o futuro sucesso pessoal e profissional. Como conseqüência, o significado dos chamados testes de inteligência foi reavaliado, com os mesmos sendo considerados atualmente uma medida de um conjunto específico de habilidades mentais (o raciocínio lingüístico e lógico-matemático) num determinado contexto (o conhecimento acadêmico e formal), e não mais como um reflexo de uma capacidade mental global.

Alcances e Limitações do QI

O teste de QI constitui uma das medidas psicológicas mais estáveis e confiáveis de que se tem notícia, havendo uma farta literatura sobre sua prevalência nos diversos segmentos da população e sobre a sua relação com diversos fatores de interesse. Apesar de não representar aquela medida da capacidade intelectual geral que se acreditava até os meados do Século XX, trata-se de um instrumento de valor imprescindível quando se trata das habilidades mentais envolvidas no desempenho escolar e/ou na manipulação do conhecimento formal.

O importante para se saber como fazer um bom uso da informação fornecida por um QI é ter uma noção clara do que pode ou não ser inferido a partir dele, o que é apresentado de forma resumida no quadro a seguir.

Fatores Que Podem ou Não Ser Medidos Pelos Testes de QI
O Que o QI Mede Bem O Que o QI Não Mede Bem
  • Habilidade lingüística;
  • Raciocício lógico-matemático;
  • Pensamento analítico;
  • Capacidade de abstração teórica;
  • Aptidão escolar e pensamento acadêmico;
  • Erudição e escolaridade efetiva.
  • Senso-comum e conhecimento informal;
  • Intuição e bom-senso;
  • Criatividade e originalidade;
  • Liderança e sociabilidade;
  • Aptidão artística;
  • Capacidade musical;
  • Habilidade corporal e atlética;
  • Moral e ética;
  • Motivação;
  • Controle emocional.

Essencialmente, o QI mede tudo aquilo que lida com uma lógica formal aplicada ao conhecimento acadêmico num contexto escolar ou abstrato típico de sociedades ocidentais metropolitanas. Isso inclui os requisitos intelectuais para atividades como a pesquisa científica, o trabalho acadêmico, lidar com a alta tecnologia, realizar cálculos e estimativas, escrever ensaios e artigos, realizar palestras, fazer avaliações e auditorias, etc.. Naturalmente, não estão incluídos os fatores motivacionais, emocionais e ambientais necessários para o sucesso em qualquer atividade, tampouco os requisitos intelectuais associados a empreendimentos em contextos culturais diferentes do mencionado acima.

Interpretação do QI

O Significado do QI

O valor de um determinado nível de QI costuma ser interpretado em relação a ele se encontrar acima, ao redor, ou abaixo da média, além da prevalência na população em geral de pessoas que apresentam tal nível de QI. Com base nisso, a tabela a seguir mostra uma classificação geral bastante prática.

Classificação Geral dos Níveis de QI
Faixa de QI Pessoas Com QIs Até a Faixa Considerada Classificação
< 74 Menos de 5% Infradotado
75-89 5 - 25% Abaixo da Média
90-110 25 - 75% Mediano
111-125 75-95% Acima da Média
> 126 Mais de 95% Superdotado
Obs: É interessante observar que, dada as suas propriedades matemáticas, o QI não é um valor absoluto, ou seja, não se pode dizer que um QI de 100 seja o dobro de um QI de 50, mas é possível sim afirmar que a diferença entre um QI de 50 e um de 100 é a mesma que existe entre um QI de 100 e um de 150.

É interessante observar que, desde o surgimento de testes padronizados, considera-se de habilidade mental superior o indivíduo que obtiver um QI maior ou igual a 130-135 (acima de 97-99% da população) num teste de inteligência de boa qualidade. Posteriormente, houve quem considerasse já a partir de qualquer valor superior a 120 (acima de 90% das pessoas em geral) e outros que o fizessem apenas a partir do índice 140 (acima de 99.4% dos indivíduos). Contudo, desde a década de 70, o índice acima de 126 (maior que o de 95% da população) tem sido adotado mais unânimemente para identificar um indivíduo como superdotado. Em outras palavras, um dos principais critérios modernos para a identificação da superdotação intelectual é considerar aqueles que obtiverem resultados dentro dos 5% mais altos em testes de inteligência reconhecidos.

Os QIs de Diversos Grupos

Uma forma de se compreender o significado e as implicações dos diversos valores de QIs é avaliando as médias encontradas para diversas camadas da população, como fez Burt (1963) nos EUA.

Os QIs de Diversos Grupos Segundo Burt (1963)
Grupo QI Médio Classificação do QI
Trabalhadores Não-Especializados 95 Mediano
Total da População 100
Alunos do 2° Grau 107
Concluíntes do 2° Grau 110
Alunos Recém-Ingressos na Universidade 115 Acima da Média
Portadores de Curso Superior 120
Portadores de PhD 130 Superdotado
Cidadãos Listados no American Men of Science 140
Alunos Diplomados Cum Laude nas Melhores Pós-Graduações 150
Grandes Gênios do Passado 180

A tabela acima mostra com clareza a distinção entre os diferentes níveis de QI quanto à capacidade de lidar com o conhecimento num contexto acadêmico e formal. Ela também indica uma óbvia associação entre QI e renda.

Thursday, October 20, 2005

PsiqWeb Portal de Psiquiatria

http://virtualpsy.locaweb.com.br/index2

Interações

Interações de Algumas drogas.

http://www.videbulas.com.br/lista.php?secao=drogas&materia=020918_23.txt

Fabiano Oliveira

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Wednesday, October 19, 2005

Detalhes Super Dotados.

http://www.cpsimoes.net/perfect.html


A fronteira final'Quando muitos de nós ouvimos a palavra "dotado" quase sempre pensamos duas coisas: (1) "só as crianças em idade escolar são dotadas" e (2) "eu não sou uma criança, não posso ser considerado dotado".

Estas respostas automáticas são compreensíveis tendo em atenção o que nos foi dito acerca das pessoas ditas "brilhantes".

Mas aquilo que nos foi dito está fundamentalmente incorrecto e extraordinariamente incompleto.'

Mary-Elaine Jacobsen in "O Adulto Talentoso"

Características e qualidades geralmente apresentadas por adultos dotados:

Você é um bom solucionador de problemas?
Consegue concentrar-se durante longos períodos de tempo?
Considera-se perfeccionista?
Demonstra perseverança nos seus interesses?
É aquilo que se chama um leitor ávido?
Tem uma imaginação vívida e fértil?
Gosta de resolver "quebra-cabeças"?
Estabelece frequentemente relações entre ideias ou conceitos aparentemente não relacionados?
Aprecia paradoxos?
Estabelece para si próprio padrões altos?
Tem boa memória e de longa duração?
É profundamente compassivo?
A sua curiosidade é persistente?
Tem um excelente sentido de humor?
Considera-se bom observador?
Sente-se fascinado pela matemática?
Precisa ocasionalmente de períodos de contemplação?
Procura descobrir o significado da sua vida?
Está normalmente atento a pormenores que passam despercebidos aos outros?
Sente-se atraído pelas palavras e pela retórica?
É muito sensível?
Tem convicções morais fortes?
Sente-se frequentemente não sincronizado com os outros?
É perceptivo e/ou perspicaz?
Questiona frequentemente as regras ou autoridades estabelecidas?
Tem um certo gosto pelo coleccionismo?
Tenta superar-se a si próprio perante um bom desafio?
Tem habilidades e déficits notórios?
Aprende coisas novas rapidamente?
Sente-se quase subjugado por tantos interesses e habilidades?
Considera-se uma pessoa enérgica?
Toma frequentemente uma posição firme contra aquilo que considera injusto?
Acha que é conduzido e motivado pela sua criatividade?
Adora uma ardente discussão de ideias?
Na sua infância, foi considerado como avançado no seu desenvolvimento?
Tem ideias ou percepções pouco comuns?
Acha que, por vezes, sonha acordado?
Considera-se uma pessoa complexa?

Se 75% destas características se ajustam à sua personalidade e forma de estar e ser, você provavelmente é um adulto dotado. A dotação intelectual não era, até muito recentemente, identificada nas crianças, o que levou a que muitos adultos não tomassem conhecimento do seu talento enquanto crianças. Mas mesmo aqueles que foram identificados tendem a acreditar que a sua sobredotação desapareceu antes da maioridade.

The Mismeasure of Man"A mente verdadeiramente criativa em qualquer campo não é mais que isto: uma criatura humana nascida anormalmente, inumanamente sensível.

Para ele...um toque é uma pancada, um som é um ruído, um infortúnio é uma tragédia, uma alegria é um extase, um amigo é um amante, um amante é um deus e o fracasso é a morte.

Adicione-se a este organismo cruelmente delicado a subjugante necessidade de criar, criar, criar - de tal forma que sem a criação de música ou poesia ou literatura ou edifícios ou algo com significado, a sua respiração é--lhe cortada. Ele tem que criar, deve derramar criação. Por qualquer estranha e desconhecida urgência interior, não está realmente vivo a menos que esteja criando" - Pearl Buck

Tuesday, October 18, 2005

Link Para Teste de QI.

Resultado 17 22min.

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Copie um Arquivo muito Útil sobre transtornos de ânsiedade

Em formato .doc
Arquivo muito Útil sobre transtornos de ânsiedade



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Monday, October 17, 2005

Uso Religioso De Psicoactivos e Drogas

Uso Religioso De Psicoactivos e Drogas

Artigo 41.º

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Constituição da República Portuguesa

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Liberdade de consciência, de religião e de culto

1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.

2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.

3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.

4. As igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua organização e no exercício das suas funções e do culto.

5. É garantida a liberdade de ensino de qualquer religião praticado no âmbito da respectiva confissão, bem como a utilização de meios de comunicação social próprios para o prosseguimento das suas actividades.

6. É garantido o direito à objecção de consciência, nos termos da lei.

7. A liberdade de uso de psicoactivos e drogas com fim puramente religioso e não meramente recreativo é um direito aqui consagrado.
« Guerra contra as drogas | Main | Droga Suja, Droga Nua »
outubro 24, 2004
História do uso de drogas na religião

As referências ao uso ritual de drogas estão espalhadas pela história
das religiões, e não há nenhuma dúvida que a prática é bastante
antiga, com as suas origens perdidas na pré-história. Existem algumas
evidências que as plantas já eram usadas no paleolítico com
propósitos mágicos, medicinais, ou em rituais, e existem também
algumas evidências que o Homem de Neanderthal já tinha usado algumas
plantas bioactivas e psicoactivas como ofertas para os mortos. Para
os homens duma cultura tribal de caçadores recolectores embebidos na
natureza e nos instintos sobrevivendo com base nos seus conhecimentos
sobre os animais e plantas, o mundo cognitivo-mental é o mundo espiritual, uma
substância alteradora da consciência, seria para os nossos ancestrais
uma planta sagrada. O xamanismo tem as suas origens nesta fase da
evolução humana, e supõem-se actualmente que o recurso às plantas
psicoactivas tenha sido o método original de produzir os êxtases
xamânicos, com a comunhão dos vários planos da existência.

Desde os primeiros tempos de utilização da escrita que existem
registos do uso de plantas para curar, para magia, para oferendas aos
deuses e para serem usadas como incenso, este ultimo uso verificou-se
praticamente em todas as culturas. De todas as culturas conhecidas a
única que não fez uso de substâncias psicoactivas foi a esquimó, já
que tiveram o azar de viverem numa região onde nada pode ser
cultivado, mas mesmo esta, assim que lá chegaram as bebidas
alcoólicas, rapidamente aderiu ao seu consumo.

O uso cerimonial de Cannabis entre os Citas do V ao II século a.C. é
sugerido pelos incensórios onde esta planta era queimada e encontrada
com restos de sementes de cânhamo nas tumbas congeladas de Pazyryk nas
Montanhas de Altai. Os antigos gregos utilizaram vinho nos rituais
Dionisíacos, e existem evidências circunstanciais do uso de uma
substância alucinógena nos momentos mais solenes dos Mistérios
Eleusinios da Grécia antiga: a bebida de kykeon, uma sopa espessa de
composição desconhecida. Quer a utilização profana quer a religiosa
do cogumelo "Amanita Muscaria" na Sibéria provavelmente tem mais de 6000 anos,
e o seu uso religioso alastrou para além dos climas temperados
frescos onde crescem os cogumelos. As evidência do uso religioso de
ópio nas ilhas mediterrâneas orientais, na Grécia, e entre os
Sumérios aponta para datas tão antigas como 3000 a.C., mas no entanto
algumas destas evidências são controversas.

Um dos mistérios da farmacologia é a natureza do haoma Zoroastriana e
do antecessor Hindu, ambas bebidas sagradas produzidas a partir de
plantas. A sua fonte pode ter sido o "Amanita Muscaria", cujas
substâncias químicas alteradoras da mente passam para a urina com as
suas propriedades muito pouco atenuadas; há referências escritas
sobre uma urina sagrado enquanto fonte de visões divinas. Porém, as
alusões aos ramos e brotos de haoma, sugerem outras plantas, talvez
cânhamo. O cogumelo que não cresce em países quentes pode ter sido
introduzido na Índia por invasores vindos do norte, os Ários;
subsequentemente, podem ter sido substituídos por outras plantas até
a sua identidade se ter confundido e perdido.

Existem menos evidências para o uso histórico de drogas no Budismo ou
no Taoísmo, mas no entanto são mencionadas ocasionalmente. No Islão
que proíbe uso de bebidas alcoólicas tem existido um uso muito mais
geral de Cannabis. Os elementos da seita fanática conhecida como os
Assassinos, fundada no XI século, usaram haxixe; o seu nome é
derivado de uma palavra árabe que denomina os consumidores de haxixe.
Embora as histórias sensacionais e fantásticas, contadas por Marco
Polo e por outros, sobre o uso de haxixe para exaltar as indubitáveis
propensões homicidas da seita, possam, contudo não ser verdadeiras.

O uso de "Kava Kava" foi relatado por viajantes nas Ilhas de Pacífico,
notavelmente nas Fidji, no XVIII século, entretanto o seu uso será
muito mais antigo. O mesmo pode ser dito sobre o uso religioso de
drogas como a "Iboga", na África equatorial onde a descoberta de tal
utilização é muito recente e sobre a qual existem apenas escassos
registros históricos. Indubitavelmente muito continua por ser
descoberto nestas regiões.

Conhece-se mais sobre a história e práticas dos cultos farmacológicos
no Novo Mundo do que no Velho, acontecendo o mesmo com o conhecimento
das fontes botânicas das drogas. A descoberta de muito pequenas
imagens esculpidas com a forma de cogumelos na Guatemala indica quase
certamente um culto do cogumelo na cultura Maia de América Central.
Conforme foi referido noutro local Cristóvão Colombo relatou o uso
por inalação de um pó. O padre-historiador espanhol Bernardino de
Sahagún relatou com desaprovação o uso religioso de cogumelos no México
durante o XVI século, e havia relatos do uso difundido de cogumelos psicotrópicos
durante a coroação do imperador asteca Montezuma em 1502.
Suprimido pelos espanhóis, os resquícios destes antigamente orgulhosos cultos permanecem no interior do México, particularmente no estado de Oaxaca. Em 1955 R. Gordon Wasson e os seus companheiros foram os primeiros não índios convidados para
comer o cogumelo sagrado numa das cerimónias nocturnas. A consequente
publicidade levou a uma afluência de visitantes à procura de
cogumelos, chamando também à atenção de polícia federal mexicana.
Apesar destas atenções, a religião dos cogumelos está ainda viva, se
bem que entretanto as cerimónias são agora menos levadas a cabo de
forma mais fechada.

Relatórios espanhóis datados aproximadamente da mesma época (séc.
XVI) fazem menção ao uso religioso de drogas na América Norte.
Sahagún também mencionou nos seus relatos o uso religioso de
Ololiuqui e Peiote.

Em parte devido ao crescente interesse por drogas psicadélicas, como
também devido ao aumento da acessibilidade, a religião do peiote foi
mais intensamente estudada que qualquer outro culto farmacológico,
principalmente por antropólogos americanos que escreveram extensos
relatórios com as descrições das suas práticas. Até ao fim do sec.
XIX o culto de peiote foi hostilizado pelos missionários e agentes do
governo, até, que os cultos índios começaram a associar-se num órgão
internacional composto por índios canadianos, americanos e mexicanos.
Esta federação foi finalmente incorporada em 1918 no estado de
Oklahoma denominada de Igreja Nativa Americana. Apesar das muitas
leis contra o uso de peiote, os membros da Igreja Nativa Americana
têm mantido com consistência o seu direito para praticar a adoração
do seu modo próprio. Ao longo do tempo têm sido presos e têm lutado
nos tribunais que, na sua maior parte, lhes deu razão quanto ao seu
direito.

A Igreja Nativa Americana desenvolveu-se num sincretismo religioso,
diferindo de tribo para tribo em pequenos detalhes secundários e no
grau em que as antigas práticas assimilaram elementos Cristãos. O
ritual que rodeia a ingestão de peiote é uma cerimónia nocturna
dirigida por um índio experiente é bastante simbólica. Os brancos que
tiveram o privilégio para assistir ao serviço referem invariavelmente
a sua dignidade e impressividade. O próprio Peiote é altamente
venerado e se às vezes referido como um presente de Deus, existe
outras vezes em que é personificado como o Espírito de Peiote. É
visto em parte como o possuidor de qualidades mágicas de protecção e
curativas e como revelador de conhecimento escondido, e em parte como
um guia que motiva e fortalece o praticante. Existe tanta
controvérsia em relação ao peiote entre os índios como existe em
relação ao LSD entre ocidentais. Mas no entanto parece que a religião
do peiote está em expansão. Ao contrário das afirmações dos
missionários Cristãos, que os acham difíceis de converter, os índios
consumidores de peiote, indubitavelmente influenciados pelas
religiões dos brancos que os rodeiam, são relatados como sendo
superiores aos índios não praticantes alcançando os seus objectivos
de amor fraterno, trabalho duro e autoconfiança, responsabilidade
familiar, e abstinência de álcool.

Devido às drogas alucinógenas, quer naturais quer sintéticas,
tenderem a evocar uma experiência espontaneamente reconhecida por
muitos como religiosa e desse modo de valor supremo para o
consumidor, pequenas comunidades de praticantes ocidentais
desenvolveram-se onde as drogas são geralmente usadas, e recentemente
nos grandes centros populacionais. Mas devido ao que eles consideram
ser hostilidades vindas de elementos insensíveis das cidades, muitas
destas comunidades moveram para áreas rurais ou desertas. A ênfase
colocada na espontaneidade provoca uma fraca organização, e por
conseguinte a maioria destas comunidades são de história curta.
Posted by bichoverde at outubro 24, 2004 10:08 PM

Tuesday, October 11, 2005

Link Muito esclarecedor Sobre Sindrôme de pãnico.

http://valleser.rumo.com.br/pan.htm

Benefícios previdenciários aos portadores de Transtorno de Pânico.

http://gopetition.com/info.php?petid=2084

Benefícios previdenciários aos portadores de Transtorno de Pânico.

Monday, October 10, 2005

Link para Transtorno (Sindrome ) de Pânico.

O T.P. não é loucura, nem "frescura". Infelizmente é comum que
os distúrbios psíquicos sejam interpretados como simples fraqueza
de caráter. O melhor jeito para conviver com uma pessoa que
passou pelo T.P., É compreender pelo que a pessoa passa;
fazendo com que essa pessoa saiba que você entende o que
se passa com ela, isso irá tranquilizá-la, trazendo bem-estar,
pois é bem difícil se ter um "ataque", perante uma pessoa ou
ambiente que conheça o problema, junto com um "tratamento",
preferencialmente, tratado por um psiquiatra.
Pois os que sofrem com o transtorno do pânico são ótimas companhias,
devido a sua sensibilidade apurada,
pois uma experiência ruim algumas vezes frutifica em crescimento
interior. E sempre mantenha essa pessoa normalmente convivendo
com suas atividades, percebendo as suas limitações e não
"forçando nenhuma barra". Aos poucos a vida volta a normalidade.

" E nenhum Grande Inquisidor tem prontas tão terríveis torturas
como a ansiedade tem; e nenhum espião sabe como atacar mais
inteligentemente o homem de quem ele suspeita, escolhendo o
instante em que ele está mais fraco; ou sabe onde colocar
armadilhas em que ele será pego e enredado, como ansiedade sabe
e nenhum juiz é mais esperto e sabe interrogar melhor,
examinar, acusar como ansiedade sabe, e nunca o deixa
(a vítima) escapar, nem através de distrações,
nem através de barulhos, nem divertindo, nem brincando,
nem de dia nem de noite..."

Soren Kierkegaard, The Concept of Dread.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA SÍNDROME DO PÂNICO - A.N.S.P.
http://www.associacaonsp.com.br

Sunday, October 09, 2005

LSD

O que é o LSD25?

LSD25 (abreviação de dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância que lembra outras substâncias presentes em um cogumelo a Claviceps purpurea. Embora tenha estrutura química semelhante ele não é produzido (sintetizado) pelo cogumelo e, sim, é fabricado em laboratórios. Portanto, o LSD25 é uma substância sintética (fabricada em laboratório) e não uma substância natural (fabricada ou sintetizada por uma planta). Ele produz profundas alterações mentais chamadas de alucinações (alucinação é uma percepção sem objeto, por exemplo ouvir uma trombeta sem que este som exista é uma alucinação; outro exemplo, ver coisas que não existem: bichos, objetos, etc.)

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Como é usado o LSD25 ?

O LSD25, também conhecido como ácido, é utilizado por via oral, ou seja, é ingerido. É um líquido que não possui odor, cor ou sabor. Em geral, o usuário introduz embaixo da língua um pequeno pedaço de papel de filtro impregnado com LSD25, no qual se verificam também vários desenhos e ilustrações. Também pode ser usado através de conta-gotas, bebidas ou selos de cartas. O LSD25 é tão potente que pequeníssimas doses, de 20 a 50 microgramas (um micrograma é um milésimo de uma miligrama), já produzem alterações mentais. Para dar idéia, um micrograma, cabe na ponta de uma agulha.

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Por que usam o LSD25?

Em geral as pessoas usam alucinógenos como o LSD25, na intenção de ter visões e sensações novas e coloridas. O fato de tudo parecer colorido "tornaria", por exemplo, uma festa mais alegre e diferente. Outros usam o LSD25 porque acreditam que podem ter visões reveladoras, conhecer melhor a si e aos outros (o que não é verdade).

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Quem são as pessoas que mais usam o LSD25?

Os adolescentes e jovens, principalmente de classes mais favorecidas, são os principais usuários de alucinógenos, de uma forma geral, visto serem os principais freqüentadores de festas e terem dinheiro suficiente para comprar a droga. Esporadicamente sabe-se do uso de LSD25 no Brasil e raramente a polícia apreende esta droga.

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Quantas pessoas usam LSD25?

Em se tratando de uma droga ilegal, torna-se difícil especificar um número correto de usuário de LSD25. Sabe-se que no Brasil seu uso é pouco significativo. Em quatro levantamentos sobre o uso de drogas entre estudantes de 1º e 2º graus em 10 capitais brasileiras de 1987 a 1997, realizados pelo CEBRID de 1987 a 1997, o uso na vida de alucinógenos (incluindo o LSD) não representa nem 1% dos cerca de 50 mil estudantes entrevistados.

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O que o LSD25 faz no corpo após uma dose (efeitos físicos agudos)?

Os efeitos físicos do LSD25 incluem pupilas dilatadas, aumento da temperatura do corpo, aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, suores, perda de apetite, falta de sono, boca seca e tremores.

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O que o LSD25 faz no corpo (efeitos físicos crônicos) após o uso continuado?

Mesmo doses muito grandes de LSD25 não chegam a intoxicar seriamente uma pessoa, do ponto de vista físico. Mas efeitos de fadiga e tensão podem ser relacionados ao uso crônico e podem durar vários dias.

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O que faz com a mente após uma dose (efeitos psíquicos agudos)?

Os efeitos do LSD25 são imprevisíveis. Dependem da quantidade ingerida, personalidade do usuário, humor e expectativas.

Os efeitos aparecem de 30 a 90 minutos após a ingestão e duram aproximadamente 6 horas. Durante este período o LSD25 produz fenômenos alucinatórios que envolvem um conjunto de percepções que ocorre sem a presença de um objeto. Isto significa que, mesmo sem ter um estímulo (objeto), a pessoa pode sentir, ver e ouvir. As sensações são "reais", provocando dor, prazer, medo, ansiedade e outras. Como exemplo, se uma pessoa ouve o latido de um cão e há mesmo um cão por perto, esta pessoa está normal; mas se ela ouve o latido e não existe nenhum cão nas proximidades, esta pessoa está alucinada, tendo uma alucinação auditiva. Do mesmo modo é possível observar um elefante na sala sem que este realmente exista, ou seja, a pessoa está tendo uma alucinaçã! o visual.

Além disso, o LSD25 provoca uma modificação na percepção de tempo, modificação da sensação de espaço, modificação de sensações do próprio corpo e despersonalização (a pessoa não sabe mais quem ou o que é). O usuário pode ter "uma viagem boa"e ver formas coloridas ou "uma viagem ruim" com crises depressivas. Pode ocorrer também, uma mistura de informações sensoriais chamada sinestesia, provocando sensações como ouvir uma cor, ver um som, ou seja, as sensações auditivas se traduzem em imagens e as imagens se traduzem em sons.

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O que faz com a mente após o uso continuado (efeitos psíquicos crônicos)?

O uso de LSD25 pode levar ao aparecimento de "flashbacks". Este fenômeno ocorre algum tempo (semanas ou meses) depois do uso de LSD25. É um fato de causa desconhecida que leva a pessoa, repentinamente, a ter todos os sintomas psíquicos da experiência anterior, sem ter tomado de novo a droga. O "flashback" pode ainda ser desencadeado por canseira, intoxicação alcóolica ou pelo uso abusivo de maconha. Sua ocorrência é extremamente perigosa durante a condução de um veículo, podendo gerar acidentes graves. Além disso, usuários crônicos de LSD podem manifestar psicoses como esquizofrenia ou depressão profunda. Assim, o perigo do LSD25 não está tanto na sua toxicidade para o organismo mas sim no fato de que, pela perturbação psíquica, há perda da habilidade de per! ceber e avaliar situações de risco. O usuário fica "fora do ar", julga-se com capacidades ou forças irreais. Por exemplo, acha que pode voar atirando-se pela janela ou andar sobre as águas avançando mar adentro.

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O uso de LSD25 pode afetar o rendimento escolar?

Via de regra, as pessoas que "se encontram" no LSD25 ou outras drogas alucinógenas, acabam por ficar à deriva do dia-a-dia, sem destino e objetivos que possam vir a enriquecer a vida pessoal.

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O uso de LSD25 leva ao uso de outras drogas?

Ainda não existem estudos que estabeleçam a existência de uma escalada no uso de drogas. Assim, não pode ser afirmado que o uso do LSD25 leva ao uso de outras drogas; O contrário também é verdadeiro: não se usa o LSD25 porque usou-se antes alguma outra droga. Isto pode até ser ocorrido mas não há uma relação de causa-efeito.

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Você reconhece quando alguém usa o LSD25?

Dificilmente pode-se perceber tal fato por modificações da aparência física do usuário. É possível notar, quando for o caso, alterações no humor e surgimento de psicoses. Mas estes sintomas podem surgir por muitas causas e não são, portanto, especificar para o LSD25.

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O LSD25 é usado como medicamento?

O Ministério da Saúde do Brasil não reconhece uso médico do LSD25 e proíbe totalmente a produção, comércio e uso do mesmo no território nacional. A Organização Mundial da Saúde e as Nações Unidas consideram o LSD25 como uma droga proscrita, isto é, proibida.

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As pessoas que usam LSD25 ficam dependentes?

O LSD25 não leva comumente a estados de dependência visto que não produz comportamentos compulsivos para sua obtenção. No entanto, para certas pessoas, os efeitos do LSD25 podem ser considerados como uma "experiência positiva" ou algo "místico" e estas pessoas podem se apresentar dependentes, isto é não mais conseguem viver sem a droga.

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As pessoas podem parar de usar?

A maioria dos usuários de LSD25 diminui ou pára o uso da droga com o tempo, por conta própria. Caso isso não ocorra, é possível procurar tratamento auxiliar.

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Há tolerância ao LSD25 ?

O fenômeno de tolerância desenvolve-se ou seja, a pessoa precisa de doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos. Mas, também, há rápido desaparecimento da mesma com o parar do uso.

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O que acontece se uma pessoa for surpreendida usando LSD25?

No Brasil, usar ou traficar drogas é crime, e a pessoa responderá por isto. No caso do LSD25 é quase impossível surpreender alguém utilizando visto se tratar de um papel minúsculo, embebido com a droga, que será ingerido.

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O que acontece se uma pessoa for surpreendida levando o LSD25 para usar junto com amigos?

A lei nº 6368, de outubro de 1976, chamada de "lei antitóxico", no seu artigo 12, classifica como traficante de droga tanto a pessoa que possui laboratórios clandestinos que sintetizam o LSD25 como aquela que simplesmente o oferece a um amigo, ainda que gratuitamente.

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Existe alguma melhora na performance sexual com o uso de LSD25?

Não. O usuário de LSD25, sob o efeito da droga, tem as sensações centradas no "eu", não dando atenção a nada que não faça parte dele. Assim, caso ocorra um envolvimento sexual, o parceiro passa a ser mero suporte. O usuário não consegue estabelecer um vínculo emocional com seu parceiro.

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O LSD25 pode ser usado na gravidez?

Experiências em animais mostram que o LSD25 prejudica a futura prole quando ele é administrado a uma fêmea prenhe. Entretanto, não existem dados a respeito com o ser humano. Mas, pode-se dizer que o LSD25 não deve ser utilizado por uma mulher grávida porque gravidez e droga, qualquer que ela seja, não combinam de jeito nenhum. Esta é uma regra que deve ser seguida a risca; a única exceção é quando um medicamento é receitado pelo próprio médico.